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ANALFABETISMO DIGITAL.

É uma expressão relativamente nova, e não se associa às letras, mas sim a exclusão digital.

Tempos modernos exigem comportamento moderno e até mesmo o aprendizado de novas teorias e tecnologias. A ponto de um autor do quilate de Gilberto Dimenstein criar esta nova categoria de analfabetos funcionais, o “analfabeto digital”.

Hoje em dia, dados os avanços tecnológicos, é fundamental que todos tenham acesso a terminais de computadores e saibam operar com alguns sistemas básicos que permitem, com grande velocidade e eficiência, digitar textos, fazer cálculos, trabalhar com imagens e gráficos, elaborar planilhas de contas, etc., etc.

Não cabe resistir ao avanço da tecnologia nesta dimensão, naturalmente. Contudo, vivemos tempos difíceis, de crises em múltiplos planos, o que pode fazer com que, sob a falsa argumentação de que faltam recursos, prive-se o profissional de uma ferramenta hoje básica para que possa trabalhar e assim deixe o empresário ou administrador de ganhar em eficiência e até em lucratividade prática “porque precisava economizar” e economiza privando o profissional de ferramentas de trabalho. Guardadas as devidas proporções, fazer isso hoje é como, no início da Revolução Industrial, deixar de prover os camponeses com pás e enxadas metálicas sob a argumentação de que deveriam fazer como seus antepassados e utilizar os mesmo instrumentos de madeira do tempo feudal. Naturalmente, quem assim se posicionou frequentemente faliu diante do avanço da mecanização, da tecnologia ascendente no ocidente.

Hoje, mesmo que abstraiamos a questão da lucratividade ou da competitividade, cerne da mentalidade capitalista, burguesa, temos de ceder aos avanços tecnológicos em nome da pura e simples eficiência. A internacionalização das decisões em informática descentraliza e faz com que todos os países do mundo estejam inseridos no contexto. As exceções, que sempre existem, são muito poucas. Mais óbvios os casos de Cuba e Iraque, ambas nações há anos sofrendo alguma espécie de bloqueio – provisório por definição que quando o bloqueio acabar ambas as nações serão também inseridas no contexto. (fonte: Fundação Getúlio Vargas)

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